Assistência mais perto do cotidiano do paciente. Para garantir a integração de todos os projetos e a efetiva organização estrutural da saúde em todas as regiões do Piauí, a Sesapi já está colocando em prática a Programação Pactuada Integrada (PPI), que reorganiza os repasses financeiros dos hospitais garantindo uma assistência mais ágil, de melhor qualidade e mais perto do cotidiano do paciente. “Com a efetivação da PPI, todos os municípios vão pactuar os procedimentos de saúde e, se o próprio município não for capaz de atender, o acordo prevê o repasse financeiro para um outro município que possa atender a essa necessidade”, salienta a secretária da Saúde. Essa nova estrutura só será possível, segundo ela, graças à entrega da Central de Regulação de Saúde do Estado, que ocorrerá ainda este mês e começará a funcionar até fevereiro. Através dessa central, será possível, de forma organizada e sem riscos de desencontros, marcar consultas especializadas, regular leitos de UTI e internações em geral. “Se, por exemplo, um paciente de Corrente precisar fazer uma cirurgia de alta complexidade, ou precisar de uma UTI em Teresina através da central, a qualquer hora do dia, o município poderá garantir o procedimento e o leito desse paciente”, frisa Tatiana Chaves, destacando que o recurso financeiro para isso já estará previsto na PPI. Num primeiro momento, a Central de Regulação Estadual vai controlando, regulando e avaliando, com os 223 municípios, todos os procedimentos previstos pela PPI. Trabalhando em regime de plantão 24 horas, a central vai funcionar com 12 técnicos videofonistas, nove médicos, cinco enfermeiras e duas assistentes sociais. “Vamos tanto trabalhar as questões financeiras como também a meta física e todos aqueles procedimentos de saúde que foram pactuados para Teresina. Ainda vamos organizar as centrais das macrorregionais de saúde, avaliando e acompanhando os relatórios com os auditores e reguladores”, adianta Tatiana Chaves.