Com o propósito de definir e discutir os eixos prioritários para o desenvolvimento de pesquisas financiadas pelo Ministério da Saúde está sendo realizada até amanhã, no auditório da Escola Fazendária, uma oficina de trabalho do Projeto de Pesquisa para o SUS (PPSUS). Participante da abertura da oficina, a secretária estadual da Saúde, Tatiana Chaves, ressaltou a importância dessa discussão, uma vez que a capacitação de profissionais contribui efetivamente para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde. “Nós sabemos do empenho do governo do Estado em equipar as unidades de saúde e reestruturar a nossa rede, mas sabemos que isso não basta. Precisamos de capacitação dos nossos profissionais”, disse a secretária. De acordo com a assessora técnica do Departamento de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Priscila Almeida, tem aumentado o número de pesquisas financiadas pelo Ministério da Saúde desde o início do PPSUS. “Em 2001 / 2002 foram 143 pesquisas. No ano passado, esse número chegou a 435”, destacou. Priscila ressaltou que 60,4% desses projetos não têm a participação de servidores das secretarias de saúde e que esse quadro deve ser revertido esse ano. “O Ministério vai dar prioridade agora para projetos que tenham a participação de profissionais das secretarias, estimulando a parceria das instituições. Porque para o Ministério não basta a pesquisa está feita, é necessário que ela chegue às mãos dos governantes e que eles façam delas uma política de saúde”, afirmou. Para a coordenadora de Informação em Ciência e Tecnologia da Ufpi, Nadir Nogueira, é de interesse da Universidade a parceria em projetos como esse que fazem uma discussão ampliada a respeito das prioridades da linha de pesquisa, respeitando, sobretudo, o caráter regional. Buscando promover a articulação e integração entre os diferentes setores envolvidos neste processo, o Ministério da Saúde propõe a celebração de convênio com a FAPEPI, visando a implementação de ações na área de Ciência e Tecnologia. A gestão compartilhada entre a FAPEPI, Secretaria Estadual de Saúde e o Ministério da Saúde, deve acertar que o processo decisório para a aplicação dos investimentos, monitoramento e avaliação de impacto das intervenções seja efetuado conjuntamente.