Iniciou nesta segunda-feira (15 de maio) e prossegue até o dia 19 (sexta-feira) o Seminário Estadual de Atenção Obstétrica e Neonatal Humanizada e Baseada em Evidências Científicas. O evento está sendo realizado no Real Pálace Hotel, localizado na Rua Areolino de Abreu, no centro de Teresina. O seminário é uma parceria do Ministério da Saúde com a Secretaria Estadual de Saúde do Piauí. “É uma parceria voltada para diretores e chefes de serviços das maiores maternidades do Estado do Piauí”, comentou Maria Cristina Boaretto, diretora do Departamento de Atenção Programática da Secretaria de Atenção à saúde do Ministério da Saúde. Segundo ela, o evento tem como objetivo melhorar o atendimento ao parto e ao recém-nato, visando reduzir a mortalidade materna e neonatal. Trata-se é uma ação que faz parte do pacto pela vida, incluindo os governos federal, estadual e municipal. De acordo com Cristina Boaretto, no Brasil, de 72% das mortes maternas no ano de 2004, segundo dados do Ministério da Saúde, 72 são de óbitos, por ano, para cada cem mil nascidos vivos. Com relação à mortalidade infantil, os dados de 2004 apresentam 23.1 óbitos para cada mil nascidos vivos. “Ou seja, de cada mil crianças nascidas vivas, 23 morrem antes de completar um ano de vida. Isso é uma média nacional”, diz Cristina. No Brasil morrem anualmente mais de duas mil mulheres e mais de trinta e oito mil recém-nascidos, por complicações da gravidez, do aborto, do parto ou no pós-parto. Quase todas essas mortes poderiam ser evitadas se os direitos das mulheres e recém-nascidos fossem garantidos.