Amanhã é o Dia Nacional de Combate a Tuberculose. A mobilização em torno da data está sendo realizada em todos os municípios e a Secretaria Estadual da Saúde enviou material educativo e auxiliou os municípios na realização de atividades alusivas à data. De acordo com a supervisora estadual do programa de controle da tuberculose, Amália de Oliveira, o trabalho no sentido de se combater a doença apenas é intensificado nesse período. “Mas durante todo o ano os municípios têm se empenhado para combater a tuberculose com a realização de várias atividades”, diz. Amália afirma que nos últimos cinco anos o Estado notificou 1.400 casos de tuberculose residentes no Piauí e ressalta que dos 315 municípios prioritários no combate da doença no país 5 estão no Piauí. São eles: Teresina, Altos, Parnaíba, Picos e Piripiri integram essa lista. “Nesses municípios estão 48% dos casos de tuberculose do Estado”, diz a coordenadora. Segundo a coordenadora, dentre os critérios estabelecidos para um município ser prioritário no combate a doença está o fato de ele ter uma média acima de 35 casos para 100 mil habitantes. Amália destaca que em dezembro, no período de 4 a 8, a Secretaria Estadual da Saúde irá fazer um encontro de avaliação da situação da tuberculose em todos os municípios do Estado. A tuberculose A tuberculose é uma doença infecciosa que acomete principalmente o pulmão, mas que pode acontecer em outras regiões do organismo. Ela é causada por um bacilo chamado Mycobacterium tuberculosis, popularmente chamado de Bacilo de Koch. A doença continua a ser um grave problema de saúde pública. Hoje, 22 países, entre eles o Brasil, concentram 80% dos casos de tuberculose de todo o planeta, o que exige atenção especial. Os principais sintomas da tuberculose são tosse com expectoração (catarro) por mais de três semanas, febre, perda de peso, desânimo, falta de apetite, cansaço, entre outros. A doença também pode atingir outros órgãos além do pulmão, como a pleura, causando falta de ar, dor no tórax e febre alto, e no sistema nervoso central, cujos sintomas podem ser cefaléia, náuseas, vômitos, febre, convulsões, alteração do nível de consciência. Amália explica que a patologia tem cura e os medicamentos são distribuídos em todas as unidades de saúde de forma gratuita. “Quanto mais cedo se descobre e se trata, mais cedo eliminamos as fontes de infecção da doença”, finaliza.