A chefe do Serviço Social do Hospital Getúlio Vargas, Rosário Dias, disse que a população deve contribuir para melhorar os serviços de saúde de Teresina. “Estamos trabalhando no Serviço de Pronto-Socorro, além do limite da capacidade instalada do Serviço, não podemos continuar assim”, desabafou. Rosário explica que todos os dias são atendidos pelo SPS cerca de 250 pacientes, sendo que o mesmo possui 85 leitos fixos. Os pacientes são provenientes dos mais diversos municípios do Piauí e Estados como Maranhão, Tocantins e Pará. “A solução seria a abertura imediata do Pronto-Socorro Municipal, a conscientização da população para que o primeiro atendimento seja numa Unidade de Saúde e que fossem referenciados apenas os casos de urgência e emergência para o SPS do HGV.“A participação da população nesse processo é de vital importância para a organização dos serviços de saúde”, explicou. Segundo ela, o Projeto que prevê o acolhimento de pacientes com classificação de risco está sendo implantado gradativamente no SPS. A medida visa melhorar a qualidade no atendimento. O sistema está sendo desenvolvido pelo Serviço de Assistência Social do Hospital Getúlio Vargas, que objetiva concretizar ações de coordenação da política de humanização dos serviços e ações de saúde. Com a implantação do Projeto Acolhimento os atendimentos ganharam agilidade de acordo com a identificação de cada caso. “Antes, produzíamos saúde por ordem de chegada, com a implantação do Projeto, passamos a atender pela necessidade do paciente, quem é mais grave é atendido primeiro”, disse Rosário Dias.