O Projeto Calango, uma parceria entre Secretária de Saúde, Unicef, Ação Social Arquidiocesana (ASA) e prefeituras municipais, foi um dos trabalhos aprovados para apresentação no II Congresso Brasileiro de Prevenção, que será realizado em Brasília, entre os dias 01 e 03 de junho deste ano. Foram inscritos cerca de 300 projetos pela Internet, e somente 153 foram aprovados. O objetivo do Congresso é divulgar as experiências mais bem sucedidas na área de prevenção do HIV e AIDS entre jovens. Segundo o coordenador do Projeto Calango, Antão Filho, esse é um projeto piloto que visa atender cidades do semi-árido piauiense, como Várzea Grande, Oeiras, Batalha, Arraial, São Miguel do Tapuio, Francinópolis, Inhuma e Hugo Napoleão. “O objetivo do Projeto Calango é a preocupação com o bem estar social de jovens e adolescentes, onde se empenha em ampliar as discussões sobre diretos dos adolescentes, dando-lhes ferramentas necessárias para sua atuação em âmbito social, educativo, preventivo e social”, esclarece Antão. Os projetos foram selecionados por motivos de notificação de casos do HIV/ AIDS e do baixo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) identificados nos municípios. Entre os 153 trabalhos que serão apresentados durante o Congresso, o Piauí conseguiu inscrever cinco projetos. A Secretaria de Saúde leva, além do Projeto Calango, um relato de experiência no municípío de Monte Alegre sobre o Dia Mundial de Luta contra a Aids, de Rosimar Costa, da Coordenação de DST/AIDS. Sobre o Projeto Calango O projeto faz parte de uma ação realizada em parceria Ação Social Arquidiocesana (ASA), Secretaria de Saúde, Unicef e prefeituras municipais, feito em duas etapas: A primeira diz respeito a implantação, onde foram realizadas capacitações em prevenção de DST/AIDS, promoção de igualdade de gênero, pactuação de alianças locais para o desenvolvimento de oito municípios do semi-árido piauiense para profissionais da área de saúde, educação, conselheiros, radiocomunicadores, religiosos, famílias, adolescentes e sociedade civil. Na segunda fase foram desenvolvidas atividades práticas, com oficinas de arte e cultura, enfocando temas basilares: prevenção e combate ao HIV/ AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis (DST’s), promoção da igualdade de raça, igualdade de gênero e proposição de alianças locais para o desenvolvimento social. “Acreditamos que através de atitudes culturais e artísticas, somos capazes de consagrar a igualdade de gênero, raça e conscientizar as comunidades sobre a importância da prevenção das DST´s e do AIV/AIDS”, explica o coordenador, Antão Filho.