Não queremos politizar a questão da saúde”, foi com essa frase que o secretário de saúde, Assis Carvalho, deu posse hoje, 10, ao novo diretor do Hospital Getúlio Vargas, Noé Fortes que substitui Joana Zélia Arcoverde. O secretário disse que Fortes terá toda a autonomia para tomar decisões que sejam necessárias para melhorar os serviços prestados pelo HGV. Joana Zélia Arcoverde agradeceu aos servidores fez referência a sua administração, dos desafios superados e da experiência como gestora do maior hospital público do Estado. Ele lembrou das obras que já foram concluídas durante sua gestão como reabertura da clínica Nefrológica e Hemodiálise; Conclusão de 80% da reforma geral do HGV, Também a conclusão da Reforma do Ambulatório Integrado Dirceu Mendes Arcoverde e a reforma e ampliação da UTI Geral(45%) e Lavanderia do Serviço de Pronto-Socorro(80%) e conclusão do Serviço de Nutrição e Dietética. O novo diretor de HGV, Noé Fortes, fez um relato de sua trajetória profissional e revelou que recebeu do secretário a tarefa de formar uma equipe competente e disponível e de tratar a todos os que precisam do HGV com respeito e atenção. “O HGV somos nós funcionários que fazemos parte dessa grande escola, dessa casa que é vista pela maioria da população como a única salvação para os mais pobres que procuram atendimento de saúde. Queremos dar continuidade ao trabalho iniciado por Joana Zélia, e continuar a transformação da estrutura humana desse hospital visando a melhoria do atendimento aos nossos pacientes”, disse. Assis Carvalho reafirmou que não vai politizar a saúde, pois esse é um assunto que une os governos federal, estadual e a Prefeitura. Disse ainda que todos entendem que a solução para a saúde é o pleno funcionamento do Pronto Socorro Municipal, mas isso não é possível. “É responsabilidade do Estado garantir o melhor funcionamento possível do HGV. Para isso, algumas soluções estão sendo buscadas através da ampliação de recursos federais para custear a demanda e da articulação de parcerias como a que está sendo feita com a Universidade Federal, por exemplo, para o funcionamento do Hospital Universitário”, afirmou o secretário. Assis Carvalho relatou sua audiência com o governador Wellington Dias e o ministro da Saúde, José Temporão, onde foram apresentadas e aprovadas as propostas para possibilitar o imediato funcionamento do Hospital Universitário, a transferência e ampliação do espaço do Hospital de Doenças Tropicais e a ampliação da capacidade de atendimento do Hospital Getúlio Vargas. O secretário falou com tranqüilidade sobre as resistências com relação às mudanças que serão realizadas para otimizar o atendimento nos hospitais. “É impossível agradar a todos. As mudanças aconteceram no Detran e na Agespisa porque tivemos a coragem de tomar decisões”.