Aleitamento Materno volta a ser discutido na Semana Mundial de Amamentação Amamentação na primeira hora: proteção sem demora. Este será o tema da 15ª edição da Semana Mundial de Amamentação, que no Piauí começa, na manhã desta quarta-feira, 01, às 8h, no auditório “Francisca Trindade”, na Escola Fazendária. Em 1990, diversas organizações internacionais e representantes de 40 países, incluindo o Brasil, firmaram o compromisso de promover o aleitamento materno. Para implementar essa meta, constatou-se que seria importante estabelecer uma rede interligando diferentes organizações que já vinham realizando ações de incentivo nessa área. Dessa forma, em 1991, criou-se a WABA, uma aliança mundial para desenvolver ações de promoção, proteção e apoio a amamentação. Desde então, a principal ação da WABA tem sido a Semana Mundial de Amamentação, que vem sendo celebrada desde o início dos anos 90, em cerca de 120 países. A campanha é uma estratégia para provocar, todos os anos, uma grande mobilização da sociedade a disseminação de informações em âmbito mundial. A iniciativa tem aumentado os índices de aleitamento natural e o volume do leite humano doado nos bancos de leite do país. Durante o evento acontecem palestras relacionadas ao tema. Segundo a técnica da coordenação de atenção à saúde da criança e do adolescente, da Secretaria Estadual da Saúde, Vilma Lima, o objetivo da Semana Mundial de Amamentação é “mobilizar profissionais da área de saúde e a sociedade em geral sobre a amamentação, no sentido de sensibilizar a todos sobre o a importância da promoção, incentivo e apoio do aleitamento materno”, afirma. Ainda de acordo com Vilma Lima, as outras edições da Semana Mundial de Amamentação foram um sucesso e os municípios têm manifestado uma colaboração significativa nesta iniciativa. “Conseguimos atingir em outras edições uma boa participação dos municípios, que a cada ano promovem eventos alusivos a esta semana. Este ano a gente espera que essa iniciativa tenha ainda mais sucesso”, destacou. No Piauí, diversas ações tem sido implementadas no decorrer dos últimos anos, com vistas ao aumento dos índices de aleitamento materno. A partir de 2003, houve uma intensificação dessas ações culminando com a realização de várias medidas destinada aos municípios. Um estudo realizado pelo Ministério da Saúde, em 1999, indicou, pela primeira vez no país, estimativas de mortalidade infantil com detalhamento municipal e demonstrou que, na década de 90, houve uma redução do número de microrregiões e municípios com mortalidade infantil superior a 80/mil nascidos vivos. Estas áreas concentram-se na região nordeste. De outra parte, indicou também o aumento do número de municípios com a mortalidade infantil abaixo de 20/mil nascidos vivos.