O diretor do Hospital Getúlio Vargas, Noé Fortes, reuniu-se hoje, 28, com diretores, supervisores e funcionários administrativos para esclarecimentos sobre as mudanças que vão acontecer no HGV após a transferência do Serviço de urgência e emergência para o Pronto Socorro Municipal Zenon Rocha. A orientação do secretário de Saúde, Assis Carvalho é que a mudança aconteça de forma gradativa, sem traumas para o usuário e com participação de todos os segmentos. A intenção é que o funcionário do HGV participe do processo de transferência tanto para fazer acontecer a abertura do Hospital de Urgência de Teresina como também para melhorar a qualidade do atendimento no HGV. Atualmente os funcionários do HGV trabalham no limite. “Hoje atendemos 250 pacientes por dia; e sete mil por mês com apenas 520 funcionários. O Pronto-Socorro Municipal terá 1.538 funcionários. Com isso ganha o usuário e também o funcionário que vai trabalhar menos estressado”, declarou Noé Fortes. A intenção de todos os segmentos é tornar o atendimento de urgência e emergência de Teresina mais eficiente e humanizado. “Com a transferência, o HGV, depois de 67 anos, vai atender somente os casos em nível de alta complexidade, como está previsto na legislação do SUS”, explicou. No espaço físico que hoje é ocupado pelo Pronto-Socorro será implantado o serviço de apoio ao diagnóstico nas áreas de hemodinâmica, neurologia, cardiologia e vascular. “O Hospital ganha espaço físico e teremos estrutura para implantar novos serviços, além de equipamentos para auxiliar no diagnóstico nas áreas de neurologia, cardiologia, vascular e também leitos para os pacientes que necessitam de cirurgia buco-maxilo-facial”, explicou Noé Fortes.