Com a desativação do Pronto-Socorro, o Hospital Getúlio Vargas (HGV) trabalha agora para acelerar a realização das cirurgias eletivas. Com isso, o Hospital vai reduzir o tempo médio de espera por uma cirurgia deste tipo. No momento, cerca de 700 pessoas, a maioria com problemas ortopédicos, aguardam na fila de espera. “O fim do atendimento de urgência e emergência permitiu ao Hospital criar condições necessárias para dinamizar a realização das cirurgias eletivas e atender à demanda reprimida”, explica o diretor geral do HGV, Noé Fortes. A diretora do Ambulatório Integrado Dirceu Mendes Arcoverde, Fátima Garcez, informou que a partir de segunda-feira, 01, começarão a ser feitos os agendamentos e organizadas as datas das cirurgias represadas. Será preciso pelo menos quatro meses para que ocorra a normalização do atendimento, conforme a administração do Ambulatório. Ela explica que os pacientes que estão na fila de espera para uma cirurgia eletiva devem aguardar pois serão informados quanto à data da internação. “Não é necessário procurar o Ambulatório, pois todos os cadastrados serão chamados gradativamente de acordo com a posição na fila”, acrescenta. O diretor do HGV, Noé Fortes explica que por conta do grande número de pacientes da urgência e emergência, traumas, encaminhamentos de pacientes graves, não sobrava espaço físico capaz de dar possibilidade do hospital fazer as cirurgias eletivas. Hoje, 28, ele se reuniu com os médicos ortopedistas para organizar e normatizar a demanda. “Temos agora condições como mais salas cirúrgicas e leitos disponíveis para internar os pacientes eletivos”, esclareceu o diretor. Por Fátima Oliveira