O Ministério da Saúde acaba de apresentar as novas imagens que vão estampar as carteiras de cigarro. As imagens visam principalmente o público jovem. O conceito de mostrar através de fotos os vários malefícios que o cigarro pode causar como envelhecimento precoce, impotência sexual e infarto. A reformulação da campanha tem um forte apelo para o público jovem, pois a grande maioria dos fumantes experimenta o primeiro cigarro antes de completar 18 anos e cerca de 100 mil deles viram fumantes a cada dia. A campanha é dividida em duas partes, uma diz respeito a reformulação das fotos que estampam as carteiras de cigarro e a outra parte apela para ferir o desejo de liberdade com fotos de jovens aprisionados e sem saída depois que entram no vício do cigarro. A Organização Mundial da Saúde recomenda que os governos comecem a fechar o cerco contra a indústria tabagista, como a criação de uma política de longo prazo e sistemática para o aumento dos impostos sobre o cigarro, abolir a publicidade em pontos de venda, implementar uma lei federal que institua os ambientes 100% livres de fumo, entre outros. Os ambientes livres de fumo é uma estratégia que está sendo implantada aos poucos no Brasil. Aqui no Piauí não é diferente, pois alguns órgãos públicos e privados já não permitem o consumo de cigarro em suas dependências. A Secretaria da Saúde do Estado do Piauí, os hospitais e demais centros de saúde, já não permitem fumo em suas dependências. Essa mesma medida foi instituída nos bancos e Teresina Shopping. Órgãos públicos como Agespisa, Hospital Universitário e Centro Administrativo também baniram o uso e cigarro no seu interior, já que são lugares fechados e onde há uma grande circulação de pessoas. Os órgãos de saúde não trabalham mais apenas pela linha de evitar que novos fumantes, ativos e passivos, surjam, mas com ações verdadeiramente combativas.