O Ministério da Saúde juntamente com a secretaria de Saúde do Estado em parceria com a 1ª Coordenação Regional de Saúde de Parnaíba e o Centro de Orientação e Apoio Sorológico/Testagem e Aconselhamento (COAS/CTA) está realizando nos dias 08, 09 e 10 de outubro um treinamento para implantação do Teste Rápido nos serviços prestados na Maternidade Marques Bastos e no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde. Os participantes são profissionais multiciplinadores de ambas as unidades de saúde, que trabalham diretamente com gestantes e recém-nascidos. O evento aborda a prática do aconselhamento para as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e a aids nos serviços de pré-natal e parto nas maternidades, e será feito também a execução do Teste. O objetivo principal é treinar os profissionais para que todos saiam aptos para realização do Teste Rápido. De acordo com Alice Vitória, coordenadora do CTA de Parnaíba, a implantação do Teste Rápido nas maternidades é muito importante para a captação daquelas gestantes que durante o pré-natal não realizaram o teste de HIV e no momento do parto tornar possível fazê-lo em tempo hábil, que é em média 15 minutos. “Essa implantação é importantíssima, pois estamos atendendo aos objetivos do SUS que é a equidade, a integralidade; estamos ampliando o acesso da população ao teste de HIV, nesse caso especificamente da gestante, que é inclusive um direito que ela tem”, declarou. O maior risco de infecção do bebê é na hora do parto, por isso a grande relevância da realização do Teste; caso o resultado seja positivo, são tomadas todas as medidas de prevenção de proteção para a mãe e para o bebê; assim, o parto é direcionado com todos os cuidados possíveis para que a infecção seja evitada. Após o nascimento, ambos, mãe e bebê, são referenciados para Unidade de Assistência ao Portador de HIV para continuidade do tratamento. Outras maneiras de infecção são durante a gestação e na amamentação. Ainda de acordo com a coordenadora do CTA, Parnaíba é referência para os municípios da região, mas a prática do teste ainda é muito baixa. “Reconhecemos que muitos municípios não realizam efetivamente o teste; em Parnaíba, em média são 4.000 nascidos vivos por ano e menos de 50% realizam o teste,” afirmou.