A Ouvidoria do Instituto de Doenças Tropicais Natan Portella comemorou, na última segunda-feira (13), quatro anos de atuação com convidados e funcionários do hospital. A solenidade aconteceu no auditório do hospital e foi conduzida pela ouvidora psicóloga Denise Coelho e pelo diretor do hospital, Carlos Henrique, que frisaram a importância da implantação de uma ouvidoria no hospital e os reflexos positivos que ela tem proporcionado nas atividades destinadas ao atendimento da população. A Ouvidoria-Geral do Estado foi convidada para participar do evento no intuito de fortalecer a proposta de interação entre as ouvidorias e partilhar o momento de comemoração pelas conquistas alcançadas. O efeito da colaboração fortalece a reciprocidade entre paciente manifestante e a instituição. “Preservar a manifestação é um dos nossos princípios básicos, pois necessitamos garantir a confiança que nos é depositada pelo usuário. O número de manifestações tem aumentado significativamente, o que nos impulsiona à resolução eficaz das demandas”, disse Denise Coelho, ouvidora do Natan Portella. A partir do processo de interlocução que a Ouvidoria exerce, a direção do hospital criou uma Cartilha dos Direitos do Paciente. “A Ouvidoria é, sem dúvida, uma prática revolucionária. Sua existência contribui para o amadurecimento das instituições e provoca sensibilização de todos os envolvidos com as políticas públicas que movimentam o Sistema de Saúde”, ressaltou Carlos Henrique. Experiências de Ouvidorias têm contribuído para a melhoria dos serviços públicos. “Existem, hoje, no Estado 10 ouvidorias especializadas que contribuem eficazmente para a resolução dos problemas apresentados pelos manifestantes. Nesse sentido, temos que incentivar a criação de ouvidorias especializadas em órgãos que possuem uma grande demanda de serviços, pois, além de descentralizar os serviços da Ouvidoria, possibilitamos ao manifestante um contato direto com os responsáveis pelo bom andamento dos serviços prestados pelo Estado”, afirmou Ana Célia Santos, ouvidora-geral do Estado. Por Jamahynna Dyelle/CCOM