Preocupada com a saúde de seus funcionários e pacientes, a Maternidade Dona Evangelina Rosa, preparou na manhã de hoje, 15, uma atração teatral para explicar de forma ousada e humorada, sobre os malefícios e à proibição do fumo dentro das instituições de saúde, direcionada para funcionários e principalmente usuários e acompanhantes. Esta já é a segunda atividade que a Maternidade realiza em prol ao combate ao fumo. A primeira aconteceu através de uma palestra com um médico cardiologista, que explicou os riscos para o coração do fumante. Hoje as explicações ficaram por conta do grupo da escola técnica do Teatro Gomes Campos. O grupo vem reforçar uma portaria baixada pelo diretor da maternidade, Francisco Passos, que proíbe o fumo nas dependências do hospital. “O nosso trabalho hoje é além de falar dos males do tabagismo, é falar da portaria baixada pelo diretor e também sobre as leis contra o fumo, que existem, e que não pune apenas os fumantes, mas também os responsáveis pelo estabelecimento. "Quem leva o cigarro à boca é porque fez uma escolha, mas quem é fumante passivo não teve direito de escolher”, afirmou a professora de teatro da escola Gomes Campos, Carmem Carvalho. O Dia D de combate ao fumo faz parte da política nacional de humanização do SUS realizada na maternidade através da Câmara Técnica e da Ouvidoria, que tem a missão de instituir um atendimento mais humanizado e consciente. “Estamos reforçando o aviso principalmente para os acompanhantes que continuam fumando nos corredores por desconhecerem a portaria”, reforça Lourival Oliveira, ouvidor da maternidade. O diretor da Maternidade Dona Evangelina Rosa, Francisco Passos, falou dos prejuízos mais comuns para mulheres em idade fértil e gestantes causados pelo tabagismo, seja ele o fumante ativo ou passivo. “O tabagismo aumenta em até 40 vezes a chance de adquirir diversas doenças. Para as gestantes a preocupação aumenta, pois há riscos ampliados para abortos espontâneos, má formação fetal, entre outros problemas”. A maternidade conta com apoio pré-natal diferenciado, onde as gestantes são orientadas sobre os hábitos e a alimentação mais saudável, insistindo no abandono do fumo e na conscientização dos familiares que fumam. “A intenção dessas atividades é incluir a maternidade nesse esforço coletivo de convencer as pessoas do abandono do cigarro” conclui o diretor. Por Samira Ramalho