Atrair mais doadores e fidelizar os que já existem é o grande desafio do Hemopi que hoje, comemorou o Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue. Em solenidade que marcou ainda a inauguração de dois novos laboratórios que vão auxiliar no diagnóstico de doenças como a anemia falciforme e a hemofilia. Somente nesta manhã, 150 pessoas procuraram o Hemopi para realizar a doação, destas, 88 estavam aptas a doar. "Os meses de dezembro e janeiro são os que tem uma maior defasagem no números de doadores, por conta das férias e festas. Como somos o único banco de sangue do Estado, a data é muito válida para lembrar a população da importância de manter sempre sangue em estoque. Por isso todo ano, nós fazemos essa campanha em novembro, para que a baixa não seja tão abrupta”, afirmou a diretora geral do Hemopi, Neuma Café. O Secretário Assis Carvalho destacou o serviço prestado pelo Hemopi dentro do Sistema Único de Saúde. “Mesmo que o paciente esteja na rede privada de saúde, ele precisa do sangue que é coletado no Hemopi, uma instituição SUS que abastece toda a rede pública e privada de saúde do Estado”, destacou. Segundo a Organização Mundial de Saúde cada estado deve ter entre 3% e 5% de doadores de sangue em sua população. O Piauí está acima dessa média, com quase 7%. “Mesmo com esses dados positivos, não podemos descansar e devemos sempre estimular a doação de sangue, Um ato que faz bem a quem recebe e mais ainda a quem doa”, afirmou. Augusto é um dos milhares de doadores cadastrados no Hemopi. Ele fez sua primeira doação aos 20 anos de idade. Hoje, com 45, ele se orgulha de ter no currículo de cidadão 54 doações e de ter uma família repleta de doadores. “Meus irmãos são todos doadores, sobrinhos e primos também. É muito gratificante saber que o nosso gesto salva a vida de muitas pessoas”, afirmou durante a solenidade. Por Sana Moraes