Muitas serão as mudanças na área da Saúde na cidade de São Raimundo Nonato em 2009. Ontem, 05, o secretário Assis Carvalho anunciou durante reunião no Palácio de Karnak sobre o Congresso Internacional de Arte Rupestre que acontecerá em julho e tem estimativa , investimentos na ordem de R$ 1,3 milhões. Somente em ações de Vigilância Sanitária, Assistência Farmacêutica, Vigilância Ambiental, ou seja, combate a dengue e outras doenças e Imunização serão gastos R$ 625. 892,00. Para o Congresso que acontece em Julho, será montada uma estrutura médica de urgência com 10 especialistas (ortopedista, cardiologista, gineco-obstetra, pediatra, infectologista, clínico geral, anestesista e cirurgião geral), além de das Unidades Móveis de Terapia Intensiva do SAMU. A equipe médica que vai reforçar o atendimento no Hospital Regional Cândido Ferraz durante 10 dias no período de 27 de junho à 05 de julho. O hospital passará por reformas na sua estrutura interna, fachada, estacionamento, enfermarias e centro cirúrgico. A estimativas de gastos é de R$ 550 mil. O secretário aproveitou a presença do prefeito de São Raimundo Nonato, Herculano Negreiros, para pedir melhorias no trânsito, um dos principais vilões do serviço de saúde. “Precisamos de ações enérgicas para diminuir a quantidade de acidentes de trânsito que acontecem nessa região. Essa é a nossa maior demanda no serviço de saúde”, afirmou Assis Carvalho. Foi anunciada também durante a reunião a implantação das Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) em São Raimundo Nonato. O Ministério da Saúde vai investir R$ 6,4 milhões para a construção de quatro Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) no Piauí. As unidades serão construídas nos municípios de Parnaíba, Oeiras, São Raimundo Nonato e Teresina. A medida visa a melhorar a gestão das urgências e emergências no estado. A proposta das UPAs é prestar atendimento emergencial de baixa e média complexidade 24 horas por dia aos portadores de quadro clínico agudo e atender às diversas demandas da população, especialmente à noite e aos fins de semana, quando a rede básica e o Programa Saúde da Família não funcionam. As unidades recebem a população e avaliam cada situação. Os pacientes podem ser tratados e liberados, permanecer em observação por até 48 horas ou ser removidos para um hospital, em casos de natureza cirúrgica ou trauma. Nestes casos, as UPAs fazem o primeiro atendimento, a estabilização e o diagnóstico que vai definir a necessidade de encaminhar o paciente para uma unidade hospitalar. A implantação das novas UPAs vai privilegiar regiões metropolitanas com, no mínimo, 50 mil habitantes, locais onde existe uma Rede SAMU implantada, municípios onde o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é baixo e o atendimento hospitalar é precário. Por Sana Moraes