O decreto governamental 13.865, publicado dia 30 de setembro, declara situação de emergência para evitar a propagação e disseminação da Influenza A (H1N1) no Piauí. O documento deixa o Estado preparado para enfrentar eventuais problemas nas áreas de prevenção e assistência, garantindo facilidade, por exemplo, para aquisição de medicamentos, equipamentos e também a contratação provisória de profissionais, caso haja necessidade. O Governo já havia decretado emergência em 27 de junho deste ano, e agora fez somente a reedição do mesmo decreto. Para a coordenadora do comitê de enfrentamento da Influenza A (H1N1), Cristiane Moura Fé, não há motivos para preocupação em relação ao vírus no Estado, e que o decreto é apenas uma medida de precaução. “O decreto é apenas uma medida administrativa para que nós possamos ter respaldo caso precisemos comprar algo de urgência ou contratar profissionais. As ações de controle e combate epidemiológico já estão suficientemente intensificadas, o decreto facilita apenas a organização hospitalar”, diz a coordenadora. Até agora, foram confirmados no Estado 148 casos da doença (sendo 85 confirmados laboratorialmente e 63 por vínculo epidemiológico), com um óbito. Atendimento Equipes foram treinadas e o atendimento já pode ser feito em hospitais dos 11 territórios de desenvolvimento: em Teresina, no Instituto de Doenças Tropicais Natan Portella (estadual) e no Hospital Alberto Neto (municipal); e nos hospitais regionais. O Hospital da Polícia Militar (estadual), localizado em Teresina, disponibilizou 18 leitos para receber pacientes do Natan Portella e liberar leitos para que o Natan Portella possa internar pacientes da Influenza A (H1N1), caso seja necessário. 0800 Para médicos e outros profissionais de saúde – funciona o 0800-280-3661. Ë o telefone da Secretaria de Estado da Saúde. Médicos se revezam 24 horas para atender às dúvidas dos profissionais que atendem o paciente nos hospitais e tenham eventuais dúvidas sobre encaminhamentos ou sobre o protocolo clínico. Medicamentos Estão distribuídos nos hospitais onde tem equipe capacitada Monitoramento Na divisão de responsabilidades, cabe aos municípios fazer o monitoramento das pessoas que tiveram contato próximo com pacientes com a Gripe A (H1N1).