Dia 20 de outubro é data do combate mundial a Osteoporose, uma doença que atinge fortemente a terceira idade. A discussão do tema foi antecipada pela Secretaria de Estado da Saúde com palestras sobre osteoporose e fraturas na Oficina de Construção do Plano Estadual para Enfrentamento de Doenças na Pessoa Idosa. O evento é voltado para os profissionais e gestores de saúde dos municípios para que esses sejam preparados para a promoção e melhora da qualidade de vida dos idosos. Hoje, 16, é o último dia da Oficina, que iniciou dia 14. A Osteoporose é uma doença osteometabólica que se caracteriza pela perda de massa e qualidade óssea, tornando o osso mais frágil e suscetível às fraturas, que é a maior complicação da osteoporose. No Brasil, 20% das pessoas que fraturam o osso fêmur, morrem até um ano e meio depois da fratura. Assim, o Ministério da Saúde vem se preocupando mais com a atenção ao idoso e ao enfrentamento desses agravos que chegam com a idade. A osteoporose acomete, em sua maioria, as mulheres a partir da menopausa, devido ao desequilíbrio hormonal comum dessa etapa da vida. O médico Henrique Mota, especialista em osteoporose, diz que a doença é de difícil diagnóstico no estágio inicial, muitas vezes a pessoa não chega a ter sintomas claros. “Com a chegada da menopausa, a paciente deve procurar o seu médico de rotina que deverá encaminhá-la para uma avaliação da massa óssea. É um problema que pode ser evitado e tem cura. Ao longo da vida, as pessoas devem consumir alimentos ricos em cálcio e vitamina D, tomar banhos de sol pela manhã para melhorar a absorção da vitamina, além de se exercitar”, diz o médico, que é assessor do Ministério da Saúde para assuntos de osteoporose, quedas e fraturas. “A promoção da saúde do idoso, além de evitar a osteoporose, também observa os cuidados para evitar as quedas. Uma pessoa com osteoporose pode ter uma vida normal, desde que ela evite quedas”, conclui Henrique Mota.