O Hospital Getúlio Vargas, que completa 69 anos em maio, está recebendo R$ 46 milhões em reforma, recuperação e aquisição de equipamentos. Para os funcionários a reforma é muito mais que melhoria na estrutura física, significa valorização e elevação da autoestima. “Trabalhar hoje no HGV é muito mais prazeroso que há cinco anos atrás, quando cheguei aqui. Hoje tem ordem, organização. A gente sente prazer em trabalhar num ambiente limpo, arejado, levanta a autoestima”, diz a ouvidora do Hospital, Luíza Barros. No próximo dia 25 de março, mais uma etapa das obras será concluída. O governador Wellington Dias e o secretário de Saúde Assis Carvalho vão inaugurar o Serviço de Anatomia Patológica, que inclui o Necrotério e o laboratório de Anatomia; a Unidade de Tratamento Intensivo-UTI com mais 8 leitos, num total de 23 leitos reformados; a Central de Material e Esterilização e a Usina Produtora de Gases Medicinais. A Central de Material e Esterilização, que dá suporte aos centros cirúrgicos com a esterilização de todo o material utilizado em 12 salas, será inaugurada também no dia 25 de março. Diariamente são realizadas 40 cirurgias, sendo 30% de alta complexidade, com suporte também para clínicas e os três ambulatórios, o que requer muito material esterilizado, explica Vera Xavier, enfermeira chefe da Central de Material. “O HGV é muito grande e existia setores essenciais que necessitavam de reformas urgente e aqui nada pode parar”, explicou. A implantação da Usina Produtora de Gases Medicinais vai significar uma economia de 90% para o HGV na compra de gases. “Não vamos mais precisar terceirizar gases medicinais, vamos produzir o nosso próprio oxigênio e estamos adquirindo compressores para produção de ar comprimido para suprir a necessidade da ventilação mecânica em pacientes internados em UTIs e carros de anestesias em centros cirúrgicos”, declarou Amâncio Júnior, coordenador da manutenção de equipamentos do HGV. A primeira etapa da Ala administrativa, que abriga as quatro diretorias também está concluída. A secretária executiva da diretoria administrativa, Valdma Araújo, trabalha há 21 anos no HGV, ressalta, “trabalhar num ambiente assim, a auto-estima vai lá para cima, a gente se sente mais valorizado”, ressalta. “O HGV está ficando lindo e com mais resolutividade, isso é o mais importante, não é uma obra de fachada, é uma obra que vai permitir um salto de qualidade na atenção a pacientes que realmente precisam de atendimento de alta complexidade”, disse o auxiliar administrativo Pedro Soares, que trabalha no hospital há 33 anos.