A mortalidade materna é um dos principais indicadores de saúde, pois não se limita apenas a áreas subdesenvolvidas. Ela se estratifica em todas as camadas sociais. No Piauí, entre os anos de 2002 e 2009, os índices de mortalidade materna apresentam índices oscilantes, mas o que se observa é uma diminuição do percentual de morte. Esse dados foram divulgados hoje, 12, na publicação Incadores de Saúde 2002-2009 da Secretaria da Saúde. A razão de morte materna, é calculada a partir do numero de óbitos de mulheres na faixa etária de 10 a 49 anos em relação ao total de nascidos vivos por 100 mil habitantes, demonstra a magnitude do problema e a necessidade de execução de ações mais efetivas para o seu enfrentamento. Para a coordenadora de atenção a saúde da Mulher, Alzenir Moura Fé, nos últimos anos os casos de mortalidade diminuíram e isso seria um reflexo dos melhores serviços de saúde oferecidos à população. “Nós estamos trabalhando a cada dia para que os números de casos de mortalidade materna diminuam a cada ano”, afirma. A Organização Mundial da Saúde (OMS) define como morte materna a morte de uma mulher durante a gestação ou dentro de um período de 42 dias após o termino dela, independente da duração ou da localização da gravidez, devido a qualquer causa relacionada ou agravada pela gravidez ou por medida em relação a ela, mas não relacionada a causas acidentais ou incidentais. A Secretaria da Saúde vem investindo na melhoria da rede de assistência à saúde voltada para a saúde da mulher, a exemplo das Unidades Básicas Avençadas de Saúde (UBAS) e do inventivo ao parto normal, onde os índices de mortalidade são menores.