O diagnóstico clínico da hanseníase em estágio inicial é necessário para o sucesso do tratamento, além de evitar o contágio da doença. Mas esse diagnóstico ainda enfrenta algumas dificuldades junto aos profissionais da saúde, muitas vezes por falta de informação do próprio paciente. A Secretaria de Estado da Saúde promove hoje, 26, o Seminário de Atualização do Diagnóstico Clínico da Hanseníase, voltado para médicos e enfermeiros de Teresina e de mais 34 municípios considerados prioritários para o controle da Hanseníase. O evento acontece no CIES (Centro Integrado de Educação Especial) até as 16 horas. O Seminário trouxe como palestrante o Dr. Carlos Alberto Faria, dermatologista especializado em Hanseníase, professor da Universidade Estadual de Passos (MG) e instrutor do Ministério da Saúde. Ele trouxe novidades a respeito do diagnóstico clínico da doença e formas mais simplificadas de detectá-la. O Piauí possui 35 municípios prioritários como Teresina, Angical do Piauí, Esperantina, Caracol e Barras, por exemplo. Quanto ao número de casos, em 2009 o Estado registrou 1.256 novos. Em 2010, até então, 940 casos. Há 2.300 pessoas em tratamento da doença. “Esse seminário tem o objetivo de simplificar e ajudar os profissionais na detecção precoce da doença, além de orientações acerca de tratamento e acolhimento de pacientes,” finalizou Lindalva Ferreira, supervisora estadual de controle da Hanseníase. Por Samira Ramalho