Cento e doze profissionais, dentre médicos enfermeiros, fisioterapeutas e técnicos em enfermagem, do Hospital Getúlio Vargas (HGV) e Maternidade Evangelina Rosa, participaram, no final de semana, de cursos de capacitação teórica e prática na área de atendimento intensivo no Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Piauí (UFPI). Uma equipe de seis médicos intensivistas de São Paulo esteve em Teresina para ministrar os cursos BLS - Basic Life Support (Suporte Básico da Vida) e o FCCS Fundamental Critical Care Support (Fundamentos em Terapia Intensiva). O curso BLS - Basic Life Support (Suporte Básico da Vida), ofereceu aos profissionais as técnicas mais atualizadas em primeiros socorros, como por exemplo manobras de ressuscitação rardiopulmonar (RCP), uso do desfibrilador externo automático(DEA),ventilação boca a boca e a compressão torácica externa no bebê, criança e adultos. Jà o FCCS - Fundamental Critical Care Support (Fundamentos em Terapia Intensiva), introduziu os princípios mais importantes dos cuidados iniciais aos pacientes críticos adultos e/ou pediátricos e práticas em Reanimação Cardiopulmonar, ventilação mecânica, dentre outras. O treinamento faz parte do Projeto Qualidade Assistencial em Terapia Intensiva (QUALITI); um projeto do Ministério da Saúde (MS) em parceria com o Hospital do Coração de São Paulo (HCor) que promove qualidade e segurança em UTI's de hospitais de referência do Brasil, e que foi desenvolvido especialmente para as regiões Norte e Nordeste. Segundo um dos coordenadores do projeto, Alexandre Cavalcanti, esses treinamentos têm um papel primordial para inserir práticas seguras em atendimentos intensivos. “Alguns profissionais ainda não possuem um treinamento ou especialização necessária para atender pacientes graves em UTI's . Nesse sentido, o projeto conduz à especialização e troca de experiências, aprimorando, assim, as técnicas desse atendimento”, finaliza. A técnica em enfermagem Gonçala Barbosa diz que é muito importante esse tipo de treinamento para os profissionais, sobretudo os que trabalham em unidades de terapia intensiva. “As técnicas de atendimento a esse tipo de paciente estão sempre evoluindo, e precisamos acompanhar essa evolução, pois são pacientes que necessitam de cuidados muito especiais”, completa.