A Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) homenageou, nesta quinta-feira (17), em sessão solene, todas as mulheres do estado do Piauí. No último dia 08 de março foi comemorado o Dia Internacional da Mulher. Proposta pela deputada estadual Margarete Coelho (PP), a sessão levou ao plenário da Casa, mulheres que superaram as dificuldades e hoje ocupam posições de destaque na sociedade . A promotora Claudia Seabra, a professora e ex-presidente da OAB Fides Angélica , a ex-presidente da Fundac, Sonia Terra, e a secretária de estado da saúde, Lilian Martins, estavam entre as mulheres homenageadas. Na abertura da solenidade, Margarete disse que as mulheres são maioria no Brasil, no entanto, ocupam menos espaço na vida pública. “A cada dia aumenta o número de famílias chefiadas por mulheres. Não precisaremos mais de cotas para ocupar espaço na politica. Estamos aqui hoje homenageando mulheres que escreveram suas histórias. Me orgulho de ter nascido nessa época. É muito bom ser mulher”, afirmou. A secretária Lilian Martins falou de sua experiência na vida pública e disse que estava com saudade do Legislativo. Lembrou das mulheres que estão no poder, dentre elas a presidente Dilma Houssef. “Hoje temos uma condição diferente. É o jeito feminino de governar? Não! Mas somos muito mais diferentes pela construção social que nós temos ao longo dos anos. Nós não termos mulher na gestão que representa a visão de quem está la na ponta é o fim”, afirmou. Segundo a secretária, quem mais dificulta a emancipação das mulheres na política são os partidos. “Na secretaria de saúde temos mais de 80% das mulheres nos cargos mais importantes”, lembrou. Lilian ressaltou que as mulheres não querem ações desiguais, e sim ações diferentes.” É um dia de reavivar lutas para as nossas mulheres. Precisamos nos manter atentas para que essas conquistas sejam mantidas”, declara. Ainda na tribuna a secretária arrancou aplausos dos presentes ao afirmar, citando uma pesquisa nacional, que a mulher atual está muito mais preocupada com sua realização pessoal. “E eu compactuo com essa realidade”, finalizou. Para a professora Fides Angélica, o que falta para melhorar a condição da mulher é a falta de oportunidade para conquistar a visibilidade social. “A mulher sofre a pior das violências, a psicológica. Não precisamos mais de direitos para as mulheres, por que todos são iguais”, disse.