Os municípios de Paulistana, Corrente e Piracuruca estão tendo atenção redobrada da Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi). O motivo é a dengue.
 
A Coordenação de vigilância ambiental enviou desde o inicio da semana carros fumacê e equipes com técnicos para controlar os casos de dengues que não estavam sendo notificados pelos hospitais.
Segundo o coordenador da Vigilância Ambiental da Sesapi, Inacio Pereira, Paulistana é a cidade que requer uma maior atenção, já que há pouco tempo o município mostrava apenas 22 casos e de repente o secretario municipal pede ajuda porque o número já ultrapassou 80.
 
“Os hospitais estavam lotados de pessoas com suspeita de dengue, mas esses números não nos eram repassados e agora estamos intensificando as ações para correr atrás do prejuízo”, salienta o coordenador.
 
Em Corrente, a situação também precisou da ajuda imediata da Sesapi, enquanto os dados da planilha demonstravam apenas um caso até o mês passado, no inicio deste mês o resultado já alcançava 44 notificações.
 
Já a cidade de Piracuruca manteve a média em seus resultados, não ultrapassando as 69 notificações, mas mesmo assim será monitorada por perto por equipes da secretaria estadual da Saúde.
 
O coordenador alerta para que esse tipo de falha não se repita em outras cidades, principalmente neste período que antecede o feriado da Semana Santa. “Precisamos ter a cooperação dos gestores municipais, a cada pessoa que é notificada, sabemos como agir, mas sem os dados corretos, a ação atrasa e não tem o efeito esperado. Não poderemos aliviar as ações nem mesmo neste feriado porque o mosquito da dengue não tira folga, por isso, atenção antes durante e após a Semana Santa”, alerta.
Seguindo as determinações da secretaria estadual de Saúde, Lilian Martins, o coordenador de Vigilancia Ambiental aproveita para pedir o apoio das rádios locais, dos profissionais da Saúde e da população para inibir os casos de Dengue nestas cidades.
 
“Precisamos da luta coletiva, as rádios devem alertar o máximo os bairros destas cidades, os técnicos, enfermeiros e secretários devem manter as portas das Unidades de Saúde abertas e prontas e a população fazer sua parte mantendo a cidade limpa, só assim poderemos frear o avanço da dengue”, finalizou.
 
As equipes passarão pelo menos um mês agindo com mais intensidade nestas cidades, além de continuar monitorando o restante do Estado.
 
Por Adrianno Magno