Durante o simpósio internacional da rede cegonha, que aconteceu em Brasília nesta última segunda e terça-feira (19), as representantes do Piauí conseguiram a inclusão do Estado no projeto que propõe um novo modelo de atenção ao parto, nascimento e à saúde da criança, o Rede Cegonha. No total, 9,3 bilhões serão investidos em todo o país até 2014.
 

A consultora do Ministério da Saúde no estado, Soraia Albuquerque, explica que a inclusão partiu do ministro Alexandre Padilha, que priorizou as políticas de atenção nos estado do norte e nordeste. “O ministro quer continuar a taxa de redução da mortalidade materna infantil nos estados das duas regiões, o Piauí como referência nessa redução, fica incluído no projeto”, explica.


Agora, compete ao Estado realizar projetos de humanização nas maternidades da capital e dos municípios. Uma prática que já acontece na Maternidade Evangelina Rosa, através do Plano de Qualificação das Maternidades. A Gerente de Atenção a Saúde, Rosa Milanês, declara que com o projeto, a prática de humanização venha a dar mais certo dentro do estado. “A qualidade de vida da mulher e da criança deve ser melhorada, e isso é responsabilidade dos três níveis de administração: federal, municipal e estadual”, afirma.

 


Além da Secretaria Estadual de Saúde, a Fundação Municipal de Saúde enviou representantes ao Simpósio. O projeto cegonha é fruto de manifestações de movimentos sociais e ainda está em processo de discussão para a total implantação. Todas as discussões devem ser colocadas em projetos e encaminhadas aos consultores do Ministério da Saúde.

A implantação da rede cegonha trará benefícios como a criação de Centros de Alta Complexidade e locais de acolhimento para os parentes. No Piauí, a previsão é que toda a rede de ultrassonografia seja atualizada, além do aumento das realizações de testagem rápida para HIV e exame clínico laboratorial.