Marcha pelo Humanização do Parto reúne 800 pessoas em Teresina A Marcha pelo Parto Humanizado saiu da Praça Rio Branco e seguiu pelas principais ruas

Cerca de 800 pessoas, entre estudantes de enfermagem, enfermeiros, técnicos de enfermagem, presidente de associações e membros de entidades ligadas a saúde, participaram na tarde desta sexta, 23, no centro de Teresina da Marcha pela Humanização do Parto Natural.

De acordo com a coordenadora de Atenção a Saúde da Mulher da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), Alzenir Moura Fé, o evento aconteceu em prol da sensibilização as mulheres sobre o parto natural. “Se metade das mulheres tivessem a noção das inúmeras vantagens do parto natural, nossas maternidades passariam a ter um mclima mais humano, por isso é de extrema importância este ato que acontece em todo o Brasil”, destacou.
 
A Marcha pelo Parto Humanizado saiu da Praça Rio Branco e seguiu pelas principais ruas do Centro de Teresina. “Tive dois filhos e todos de parto normal, aqui em Teresina felizmente nós da Maternidade Evangelina Rosa estamos conscientizando as mulheres sobre as vantagens desse tipo de parto” disse Almerinda Nogueira, que também é mãe e enfermeira.
 
A Marcha teve iniciativa da Associação de Enfermeiros Neonatal, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde, Conselho Regional de Enfermagem, Conselho Estadual de Saúde, e movimentos sociais como Fórum de Mulheres Piauienses, Amor de Teresina, e associação de moradores.

A discussão pela humanização do parto, não diz respeito somente à redução do parto sem intervenção cirúrgica (cesariana), mas no atendimento a mulher em todos os processos da gestação. “O ideal é que a mulher seja bem atendida em todos os momentos da vida, mas como o parto é um momento único e de maior sensibilidade, é importante focar a humanização desse atendimento”, comenta Rosário Rodrigues, do grupo social amor de Teresina.

A realização do parto humanizado tem o apoio da Rede Cegonha, um programa do Ministério da Saúde para reduzir as taxas de mortalidade maternidade e infantil.

Por Adriano Magno