Lacen realiza mais de 18 mil exames por mês Laboratório Central de Saúde Pública - Lacen (Foto:Thiago Amaral)

O Laboratório Central de Saúde Pública do Piauí (Lacen) é uma oficina de alta complexidade em realização de exames, destinada a atender as vigilâncias sanitária, epidemiológica e ambiental. É também de competência do Lacen enviar amostras aos laboratórios de referência nacional no auxílio de diagnósticos.

Atualmente, o Lacen realiza 18.100 exames todo mês e, para atender a demanda, a oficina usufrui de equipamentos sofisticados que possibilitam a realização de testes de genotipagem da hepatite C (exame que determina o tipo e o grupo de um vírus), assim como também detectar a carga viral das hepatites B e C. Além disso, o laboratório possui automoção em microbiologia clínica e cultura da tuberculose, no qual o laudo demorava 60 dias para ser divulgado e esse tempo foi reduzido para 45 dias. Agora com novo aparelho para cultura de tuberculose, o teste sai em 4 horas. Isso é possível através da biologia molecular que auxilia os métodos convencionais.

Lacen faz parte da Rede Cegonha, onde alguns testes de pré-natal são colhidos com papel de filtro, facilitando a realização de alguns exames, principalmente nos municípios distantes que não possuem laboratórios. Sendo assim, os testes são enviados às cidades do interior do Estado através dos correios.

Uma das tantas especialidades em exames do Lacen é o teste do Pezinho, que atualmente está disponibilizado na sua terceira fase. Através do teste é possível saber o diagnóstico de determinadas doenças a tempo de impedir a evolução delas por meio de tratamento específico. Permitindo assim, a diminuição ou a eliminação das sequelas associadas a cada uma.

Para garantir sucesso total no procedimento, é necessário que sejam realizadas as quatro fases do teste. Na primeira, é feita a triagem da fenilcetonúria e do hipotireoidismo congênito; na segunda, a triagem das hemoglobinopatias, como anemia falciforme e outras; na terceira, o diagnóstico da fibrose cística e na quarta fase, mais duas doenças, como a hiperplasia adrenal congênita e a deficiência da biotinidase.

Fonte: Marília Lélis / CCom


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