O Hospital Regional Tibério Nunes recebe diariamente centenas de pessoas, sejam pacientes, sejam acompanhantes. Em média, são mais de cinco mil pacientes por mês. Além deles, circulam nas dependências do Hospital, os profissionais que atuam ali, equipes do SAMU, tanto de Floriano, como de outros municípios, como de outras unidades hospitalares. Essa grande circulação pode trazer sérios danos na assistência ao paciente e mesmo aos seus acompanhantes, já que perdem a privacidade enquanto estão internados, correm maior risco de contrair infecções, aumentando o tempo de permanência no Hospital.

Pensando no bem-estar e na melhor assistência aos pacientes, a direção do Tibério Nunes adotou horários padrões de visitas e de troca de acompanhantes, ainda estabelecendo o número de acompanhante por paciente. 

“Essa é uma rotina adotada nos hospitais do país inteiro, seja ele público ou privado. Por que dessa decisão? Para preservar pacientes, dando uma resposta mais rápida para seu tratamento, além de garantir mais segurança na assistência médico-hospitalar a eles”, afirma o diretor geral, Edmar Figueiredo.

Outra medida adotada foi adequar o fluxo de visitas ao Hospital, com a definição de horário de visitas, que ocorre diariamente. Para leitos de enfermaria, das 16 às 17h30. Para UTI, mantém-se os mesmos horários, de 16h às 17h30.

O acesso inicial ao Hospital se dá na recepção, onde o visitante se identifica, com nome completo, e informa qual paciente vai visitar. Para cada paciente, dois visitantes que entram ao mesmo tempo. À medida que um visitante sai, entra outro. 

De acordo com a gerente de Enfermagem Tays Emanuelly Mendes, o acesso é garantido a todos aqueles que necessitam de atendimento. “Por se tratar de um hospital de porta aberta para urgência e emergência, foi necessário instituir essas medidas, para que a gente possa ter um controle de entrada de acompanhantes e familiares”, reforça.

A direção do Hospital salienta que ao levar um paciente ao Hospital, os familiares também devem ficar atentos ao momento do atendimento no acolhimento, onde é feita a Classificação de Risco, e no consultório médico. Quanto mais pessoas no consultório, mais ruídos podem haver nas informações, o que podem comprometer o diagnóstico do paciente. O ideal é que fique no máximo duas pessoas. No entanto, logo após esse atendimento, ser forem feitos outros procedimentos, como sutura, inalação, medicação ou exames, e ainda internação, o paciente segue com um acompanhante. “Porém, em alguns casos extremos, após avaliação da equipe, serão permitidos dois acompanhantes”, explica Tays.

Por: Graciene Nazareno