O movimento Abraçando Corações realizou hoje(12) uma caminhada  e o I Encontrão de Cardiopatia Congênita do Piauí para comemorar o Dia Nacional e o Dia Estadual de Conscientização da Cardiopatia Congênita. Participaram do evento representantes do Ministério Público, da Secretaria de Estado da Saúde e do Movimento Abraçando Corações.

 

Segundo dados da Associação Nacional de Cirurgia Vascular, o número de  cardiopatia congênita é 8% maior que o de  Síndrome de Down. Pelo menos 28 mil crianças por ano nascem com cardiopatia no Brasil e 78% não recebem tratamento para sobreviver. A Associação Piauiense Abraçando Corações, tem 59 pais associados com filhos que nasceram com cardiopatias diversas.

 

Membro da Associação, a dona de casa Marconia Magna Lima é mãe de Isabely, que tem 1 ano e 3 meses de idade. Ela nasceu com T4F-Tetralogia de Fallot, uma condição rara causada por uma combinação de quatro defeitos cardíacos. Graças ao programa TFD-Tratamento Fora do Domicílio, administrado pela Secretaria de Estado da Saúde, com verba do Ministério da Saúde, Isabelly fez a cirurgia corretiva em São José do Rio Preto, em setembro de 2018 e hoje está bem.

 

Para o Assessor de Movimentos Sociais da Sesapi, Djan Moreira,  a data da conscientização da cardiopatia é importante para chamar à reflexão sobre o tema. “Precisamos estimular o ecocardiograma fetal, feito ainda no pré-natal das gestantes. Quando a cardiopatia é detectada cedo ela pode ser controlada”, diz Djan.

 

O Superintendente de Atenção Primária à Saúde e Municípios, Herlon Guimarães, afirma que tem muitos casos de sucesso no Piauí graças à ação rápida de descobrir o problema no começo. “No pré-natal, muitas doenças podem ser detectadas e curadas. A cardiopatia congênita pode levar a óbito e o Tratamento Fora do Domicílio(TFD) tem amenizado esse número. O Tratamento é uma garantia para todos com verba do Ministério da Saúde”, afirma Herlon.

 

 

Ascom Sesapi