Desde o ano de 1992 o dia 10 de outubro foi instituído pela Federação Mundial de Saúde Mental com o intuito de demonstrar a importância de cuidarmos da nossa Saúde Mental, afinal, esse dia representa o Dia Mundial da Saúde Mental. Tivemos muitos avanços, quebramos muitos preconceitos, porém, ainda temos muito o que evoluir, no que diz respeito, ao cuidado com a nossa mente, pois, assim como um adoecimento físico, qualquer alteração mental, quando não tratada pode resultar em morte precoce.

 É, exatamente, pontuando isso e, trazendo o conceito de saúde como um estado de completo bem-estar físico, mental e social definido pela própria Organização Mundial de Saúde (OMS), que alertarmos sobre a importância desse dia, mas, sobretudo, de fazer que ele tenha um propósito de mudança real em tudo que esteja relacionado com a nossa mente.

A OMS considera a saúde mental uma prioridade e defende que a questão da mesma não é, estritamente, um problema de saúde, portanto, precisamos estar atentos aos sintomas de alerta, como alteração no sono, na alimentação, na disposição interna, nas relações, nas atividades escolares e laborais e tantas outras sinalizações de que algo não está bem.

 Estejamos atentos, pois, as perturbações de natureza mental e os transtornos mentais, independente, de sua gravidade são hoje uma das doenças mais incapacitantes do século XXI. Tendo a depressão, por exemplo, como uma das doenças mais incapacitantes do mundo e que mais tem relação com fatores de risco de suicídio. Precisamos nos cuidar e buscar tratamentos adequados/profissionais especializados (psiquiatras e psicólogos) para lidarmos com nossas dificuldades e adoecimentos emocionais. Se cuide, esteja em dia com sua saúde mental!

Virgínia Pinheiro, Gerente de Saúde Mental do Estado, reforça que o cuidado direcionado à pessoa em sofrimento psíquico, pode ser realizado nas Unidades Básicas de Saúde, Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), ambulatórios especializados, Hospital Areolino de Abreu, Hospitais Gerais e outros dispositivos presentes na comunidade.

Por Laryssa Carvalho (Psicóloga)