Por Assessoria de Comunicação SESAPI - secsaudepi@gmail.com
Sesapi lança campanha de enfrentamento e Prevenção a Sífilis nesta quarta-feira (16)
Além da campanha também foi apresentado o Boletim epidemiológico da Sífilis no estado
Na manhã desta quarta-feira (16) a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) através da Coordenação de Doenças Transmissíveis lançou a Campanha de prevenção e enfrentamento a sífilis assim como o Informe Epidemiológico da Sífilis no Piauí. A edição traz dados sobre a sífilis no estado dos anos de 2008 a 2018. Em 2019, ano em que os dados ainda estão sendo atualizados, os dados da Sesapi apontam que já foram registrados cerca de 1.800 casos.
A sífilis é uma doença infecciosa, sistêmica, de evolução crônica e com transmissão podendo ocorrer por meio da relação sexual ou materno-fetal, sendo que quando ocorre transmissão vertical, ou seja, da gestante para o concepto por via transplacentária em qualquer fase da gestação, inclusive o parto, recebe o nome de sífilis congênita.
Dados do sistema de informação do Estado apontam que nos últimos três anos os números de casos de sífilis tem crescido de maneira bastante chamativa e reforçam que se deve dar mais atenção e prioridade aos cuidados e prevenção da doença. Segundo dados do boletim, em 2018 foram notificados 2456 casos de sífilis, sendo eles divididos em 871 casos de sífilis adquirida; 696 casos de sífilis congênita e 889 casos de sífilis em gestantes.
A coordenadora de doenças transmissíveis da Sesapi, Karinna Amorim, fala que o momento serve ainda para chamar atenção as entidades parceiras para o início das campanhas de enfrentamento e prevenção a sífilis, uma vez que os dados mostram um aumento do número de casos no estado nos últimos anos.
“Queremos todos conscientes para este momento, para assim iniciarem programações que reforcem a mensagem de prevenção para a sociedade. As atividades variam desde a distribuição desburocratizada dos preservativos, ofertas de testes rápido para sífilis e oferta de penicilina para o tratamento de casos já diagnosticados. Queremos evitar que a realidade continue com o aumento de casos”, fala a coordenadora.