Pedro Falcão Maternidade Dona Evangelina Rosa é reconhecida como centro de boas práticas no ensino da obstetrícia

Com a presença do Secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto, a Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER), descerrou, nesta quarta-feira (06), a placa simbólica durante o enceramento o Seminário Apice On – Aprimoramento e Inovação no Cuidado e Ensino em Obstetrícia e Neonatologia. O Projeto é uma iniciativa do Ministério da Saúde em parceria com a EBSERH, ABRAHUE, MEC e IFF/ FIOCRUZ, tendo a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) como instituição executora.

O Secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto, ressaltou a importância do programa para o aprimoramento dos serviços da maternidade. “Estamos concluindo mais um trabalho, um seminário sobre boas práticas na obstetrícia que aconteceu na Maternidade Dona Evangelina Rosa, que esta sendo reconhecida como um Centro de boas práticas na obstetrícia, e como integrante desse projeto que promove as boas práticas e dissemina essas boas práticas para o restante da Rede. Queremos agradecer a Drª Ana Lucia por estar aqui e a nossa intenção é que a Evangelina Rosa continue sendo esta instituição de disseminação de conhecimento para toda a Rede do Sistema Único de Saúde”, pontua Florentino Neto.

O projeto Apice On é constituído por uma Rede de 97 hospitais com atividades de ensino em todo território nacional. O objetivo é disparar movimentos para mudanças nos modelos tradicionais de formação, atenção e gestão junto a estas instituições, por se apresentarem como espaços definidores do modo como se consolida o aprendizado de práticas e a incorporação de modelos assistenciais. Por isto, se constituem em espaços preponderantes na formação dos novos profissionais, especialmente na modalidade residência.

Para o diretor clínico da Instituição, Marcos Bittencourt, a placa informa que a Evangelina Rosa faz parte do Apice On, que é um aprimoramento de ensino de obstetrícia e faz um trabalho conjunto com profissionais da assistência juntamente com a Universidade.

O Projeto Apice On propõe a qualificação nos campos de atenção / cuidado ao parto e nascimento; planejamento reprodutivo pós-parto e pós-aborto; atenção às mulheres em situações de violência sexual, de abortamento e aborto legal; em hospitais com as seguintes características: de ensino, universitários e / ou que atuam como unidade auxiliar de ensino, no âmbito da Rede Cegonha, como explica a mediadora do programa no Piauí, Ana Lúcia Nunes.


“O trabalho tem que ser integrado, buscando reduzir os indicadores de mortalidade infantil e materna. Não está sendo fácil, pois trabalhar de forma articulada não é algo simples, mas esta tendo uma convergência tanto da equipe de médicos, como enfermeiros e outros profissionais da área da saúde e da gestão tanto da maternidade quanto da Secretaria de Estado da Saúde, no sentido de melhorar a assistência materno-infantil no estado. Estamos gratificados com o trabalho que a Maternidade Dona Evangelina Rosa tem desenvolvido através do apoio do projeto Apice On”, destaca a médica.

O programa tem o propósito de ampliar o alcance de atuação dos hospitais na rede SUS e também reformular e / ou aprimorar processos de trabalho e fluxos para adequação de acesso, cobertura e qualidade do cuidado.Para o diretor geral da MDER, o médico Francisco Macêdo, a Casa é uma Unidade de excelência em atendimento. “São projetos como esse que reforçam ainda mais a qualidade a assistência ao binômio mãe-bebê”, diz.


O Apice On traz a perspectiva de potencializar a parceria entre o Ministério da Saúde, os hospitais de ensino e as instituições formadoras vinculadas a estes serviços, buscando fortalecer o papel dos diferentes atores como agentes de cooperação na área obstétrica e neonatal. Para tanto, visa contribuir com a implementação e capilarização de práticas de cuidado e atenção obstétrica e neonatal – baseadas em evidências científicas, nos direitos e nos princípios da humanização – disponibilizando um conjunto de práticas formativas de atenção e de gestão capaz de produzir impacto em toda a rede de serviços. Esse projeto se insere em um contexto que se caracteriza pela permanência de problemas ainda identificados no cenário social e epidemiológico-sanitário relacionado à atenção obstétrica e neonatal no Brasil. São eles:

• Mortalidade Materna
• Mortalidade Neonatal
• Planejamento Reprodutivo
• Modelo de Assistência Obstétrica
• Violência Sexual
• Atenção Humanizada ao Abortamento