O ano de 2021 já está seu terceiro mês e o enfrentamento a pandemia continua, no entanto os números atuais da doença no estado preocupam, uma vez que mais casos aparecem diariamente e a ocupação dos leitos destinados para pacientes da doença continua a aumentar. Segundo o último boletim de ocupação de leitos para Covid-19 no Piauí, referente ao dia 04 de Março, o estado apresenta uma ocupação de 68,37% dos leitos com respiradores de todo o estado, números preocupantes quando comparados ao surgimento de novos casos.

Os leitos de UTI do estado, segundo o boletim, apresentam uma ocupação de 83,1% enquanto os leitos clínicos tem uma ocupação de 65,3%. Ao verificar a dinâmica de ocupação de leitos na capital do estado e no interior, é possível verificar que em Teresina os leitos de UTI chegam a uma  ocupação de 85% e no interior do estado essa taxa está em 79%.

Os números elevados são reflexo do agravamento e do surgimento de novos casos devido ao desrespeito de parte da população as medidas preventivas contra a Covid-19, como o uso de máscaras, lavagem correta das mãos, uso de álcool para higienizar as mãos e o cumprimento do distanciamento social.

“A população precisa entender que existem alguns pontos que não podem ser deixados de lado, a vacina chegou sim, mas ainda não é o suficiente para que todos sejam imunizados. Neste momento, e com os atuais números, precisamos reforçar as medidas preventivas, cada um precisa entender que todos tem que fazer sua parte nessa batalha, somente juntos conseguiremos vencer”, explica o secretario Florentino Neto.

O médico Infectologista e diretor do Hospital Natan Portella, José Noronha, fala que a manutenção e o reforço das medidas preventivas são indispensáveis nesse momento para que ocorra uma redução no número de novos casos. Ele explica

"Independente da variante do vírus que estamos enfrentando, a profilaxia continua sendo a forma mais efetiva de enfrentar esse vírus. respeitar o distanciamento social, utilização correta da máscara, higienização das mãos antes de levar elas ao rosto. São esses cuidados que vão ajudar a reduzirmos as taxas e evitarmos uma sobrecarga no nosso sistema de saúde", fala o infectologista.